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APELA – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurológica degenerativa, progressiva e rara, sendo a forma mais frequente de Doença do Neurónio Motor (DNM). 

Na ELA, os neurónios motores (cabos eléctricos) que conduzem a informação do cérebro aos músculos do nosso corpo, passando pela medula espinhal, morrem precocemente. Como resultado, esses músculos, que são os que nos fazem mexer (músculos estriados esqueléticos), ficam mais fracos.

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TEMOS CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA OS SOCIOS NA AQUISIÇÃO E ALUGUER DE SOLUÇÕES

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Inovações no Pé Diabético

A PONTO VIDA, CONSCIENTE DAS DIFICULDADES EM TRATAR OU EVITAR COMPLICAÇÕES NO PÉ DIABÉTICO, APRESENTA SOLUÇÕES PARA QUALQUER TIPO DE NECESSIDADE, ASSUMINDO-SE COMO ESPECIALISTA NESTA ÁREA.

Assim temos ao dispor de Pacientes e Profissionais de Saúde, as mais recentes Inovações:

  • MEIAS COM FILAMENTOS DE PRATA: Meias sem costuras, almofadadas para proteção do pé, com propriedades anti bacterianas e com regulação de temperatura, evitando que a pele húmida se torne propensa ao aparecimento de úlceras.
  • CALÇADO PREVENTIVO PARA DOENTES DIABÉTICOS (HOMEM E SENHORA):
    • O uso de calçado adequado é uma das medidas preventivas de maior eficácia contra a evolução de complicações da diabetes nos pés. O uso deste calçado preventivo está indicado antes do surgimento de úlceras ou na iminência das mesmas.
    • São sapatos leves, com palmilha extraível, em pele elástica, com forro com alta capacidade de absorção e evaporação da humidade da pele, ajudando a mantê-la seca, e com tratamento preventivo ao desenvolvimento de bactérias.
    • Temos sapatos clássicos e desportivos, que asseguram o conforto e aliam o design e a inovação.
  • PALMILHAS POR MEDIDA: destinadas a assegurar uma correcta distribuição das pressões e prevenir o (re)aparecimento de úlceras, protegendo, corrigindo e dando conforto.
  • PALMILHAS ADAPTÁVEIS A ÚLCERAS PLANTARES: destinadas a retirar a pressão da zona ulcerada, promovendo maior rapidez na cicatrização, através dessa descarga.
  • SAPATOS COM ABERTURA FRONTAL, LATERAL E NA ZONA DO CALCANHAR: adaptam-se a qualquer pé, independentemente de ligaduras ou linfoedemas, de grande conforto, disponíveis em dois modelos.
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O que é uma Ferida de Pressão?

Uma ferida de pressão, também chamada escara ou úlcera da pele, são feridas que aparecem na pele de doentes que permanecem muito tempo na mesma posição; ocorrem frequentemente em pacientes internados em meio hospitalar, doentes acamados, sendo muito comum também nos pacientes paraplégicos, já que estes passam muito tempo sentados na mesma posição. No entanto, outros fatores de risco devem ser considerados pois potenciam o aparecimento de escaras, como a anemia, a desidratação, a diabetes, a obesidade, o baixo peso, etc. Quanto a fatores externos há que resolver questões como a pressão do corpo sobre superfícies não adequadas, a falta de higiene, a humidade, a fricção e a imobilidade.

COMO RECONHECER A FORMAÇÃO DE UMA ESCARA:

As zonas mais ameaçadas pelo risco são aquelas em que é exercida maior pressão:

  • Saliências ósseas
  • Zona sacro-gluteal (50%)
  • Tornozelos (35%)
  • Zona occipital (10%)
  • Omoplatas (5%)

Evolução de uma ferida de pressão:

Categoria 1: Aparecimento de vermelhidão (eritema) que, mesmo após o alívio da pressão, não desaparece;
Categoria 2: Formação de bolha, com conteúdo aquoso;
Categoria 3: Aparecimento de necrose (crosta negra) no tecido subcutâneo;
Categoria 4: Acometimento de estruturas profundas, como músculos e tendões, aparecimento de estrutura óssea.

As escaras estão relacionadas com má circulação sanguínea naquela região específica e começam de dentro para fora. Quando uma escara aparece na pele, significa que a lesão já estava sendo formada há algum tempo dentro do músculo do paciente. O maior perigo é a infecção que pode ocorrer nestas feridas. Bactérias podem entrar facilmente no corpo do doente por uma escara aberta e mal cuidada, trazendo maiores complicações.

PREVENÇÃO:

A prevenção começa com o alívio de pressões nas zonas de risco: a cada duas horas no caso dos doentes acamados, e sempre que possível no caso de doentes em cadeira. Estas medidas evitam a compressão prolongada dos vasos e permitem que o fluxo sanguíneo chegue aos tecidos.

  • O doente deve ser mudado de posição regularmente. Sempre que manifestar alguma sensação de dormência, deve ser reposicionado.
  • Devem inspeccionar-se as zonas de risco com regularidade, prestando especial atenção a áreas de vermelhidão, sinal de que a úlcera poderá surgir.
  • Deve manter-se uma higiene diária adequada. As áreas de maior risco de escara devem ser limpas e secas, especialmente em caso de excesso de transpiração (pelo risco de maceração) e de incontinência fecal e urinária.
  • Dieta equilibrada: O consumo de proteínas e de vitamina C são importantes medidas preventivas; queijo, carne e peixe são ricos em proteínas, enquanto a fruta fornece a vitamina C. Para evitar a desidratação, o doente deve beber água em quantidade suficiente, assim como chás ou sumos de fruta (em caso de diabetes, deve pedir conselho ao seu médico).
  • Quando sentado, o doente deve adoptar uma posição apropriada, mantendo as costas direitas e bem amparado. Em cadeira de rodas, os descansos para os pés são essenciais.
  • O doente acamado ou em cadeira de rodas deve utilizar os equipamentos médicos anti-escaras adequados.

 

A SOLUÇÃO:

UMA GAMA COMPLETA DE EQUIPAMENTOS DE POSICIONAMENTO ANTI-ESCARAS:

  • Almofadas
  • Equipamento de posicionamento para cadeiras de rodas
  • Colchões e sob colchões
  • Equipamento de posicionamento para acamados.

 

CONSULTE-NOS. NÃO EXISTEM SOLUÇÕES UNIVERSAIS, MAS CONSIGO VAMOS DETERMINAR QUAL O EQUIPAMENTO MAIS ADEQUADO AO SEU CASO.

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O Papel da Família no Apoio ao Idoso

Acompanhar o idoso, no seio da família, é uma experiência que acarreta fortes sentimentos de gratificação para as pessoas que mantêm um vínculo afectivo forte com este, nomeadamente, a família e outras pessoas significativas, que têm oportunidade de desempenhar um papel fundamental no apoio ao seu ente querido.

Hoje em dia, após as transformações sociais e culturais que têm vindo a ser observadas ao longo do tempo,o conceito de família se mantém válido, mas foi profundamente transformado. Assim, a família inclui não só o nosso agregado familiar, como os familiares mais alargados com quem estabelecemos laços afectivos fortes e também pessoas que, mesmo com quem não temos laços de sangue, desempenham uma função vital no apoio e cuidados dos nossos entes queridos.

A imagem do idoso na sociedade tem também vindo a sofrer profundas alterações. Se antes o idoso era visto com respeito e o seu papel na sociedade era determinante, no aconselhamento e decisão sobre matérias importantes, hoje em dia, numa sociedade onde a produtividade e a actividade profissional são mais valorizadas e o envelhecimento é visto exclusivamente como um conjunto de perdas de capacidades, o idoso é tido como um fardo.

A transição do estado adulto para a velhice é um processo que provoca grandes alterações na auto-estima e auto-imagem destas pessoas, que deixam não só de ser valorizadas pela sociedade, como passam também a necessitar de outro tipo de apoios. Citando a autora Josias Gyll, “a maioria dos idosos não vive, existe. E, existir sem ser visto é uma espécie de morte”.

Tendo em conta estes aspectos, a família representa um meio protegido, onde o idoso pode manter um papel activo e importante, se os restantes membros da família estiverem despertos para estas situações.

A pessoa idosa, no seio da família, mantém-se como um importante recurso. Quando considerado, o idoso é, não só uma referência a nível de conhecimentos e aconselhamento, uma pessoa que já viveu mais e tem uma experiência de vida que deve ser valorizada, como também uma mais-valia na participação nos cuidados e contacto com as gerações mais novas. Ser um avô participante, no seio da família, representa uma fonte de gratificação para o idoso e um importante laço estruturante na educação dos mais novos.

Neste contexto, o papel da família no apoio ao idoso passa por valorizar a pessoa em questão: os seus conhecimentos, opiniões e aconselhamentos. Para além disso, passa por garantir que, em caso de necessidade, o idoso tem acesso aos apoios e cuidados necessários à sua saúde.

Um dos principais problemas no idoso consiste no isolamento social e em sentimentos de solidão. Também em relação a estes aspectos a família pode agir activamente, integrando o idoso nas suas actividades do dia-a-dia.

O estilo de vida actual dificulta a presença da família no cuidado ao idoso – no entanto, existem muitas possibilidades de conciliar estes papéis através das diferentes estratégias disponíveis nos serviços de saúde e quando os elementos da família são capazes de distribuir responsabilidades e de se ir revezando entre si.

Em caso de doença, estas necessidades encontram-se acentuadas e a presença da família é determinante para o acompanhamento e qualidade de vida do idoso.

Apesar de estas questões serem alvo da preocupação dos profissionais de saúde e de ciências sociais, existe, ainda hoje, na nossa sociedade, uma grande falta de infra-estruturais, recursos humanos e respostas sociais, capazes de satisfazer a real dimensão das necessidades da nossa população idosa.

Assim a família, enquanto cuidadora informal, poderá representar a resposta mais adequada para o cuidado ao idoso, se tiver disponíveis os recursos e apoios indicados.